segunda-feira, 29 de junho de 2009

São Pedro e são Paulo

29 de junho

São Pedro e são Paulo

A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.

E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

São Pedro e são Paulo

29 de junho

São Pedro e são Paulo

A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.

E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

sábado, 13 de junho de 2009

Histórico de Santo Antônio


Do nascimento à Ordem de Santo Agostinho:
Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, dia 13 de setembro de 1191, e morreu com 36 anos, dia 13 de junho de 1231, nas vizinhanças de Pádua, Itália. Por isso, é chamado Santo Antônio de Lisboa e Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares da Igreja, ‘o santo do mundo todo’ chamou Leão XIII.
Filho de Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, de famílias ilustres, recebeu o nome de Fernando no batismo. Aos 15 anos, entrou no convento da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, nas proximidades de Lisboa. Aí ficou dois anos e pediu para ser transferido para o mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, porque eram tantas as visitas de parentes e amigos, que perturbavam sua paz। Em Coimbra fez filosofia e teologia e foi ordenado padre.

A morte de Santo Antonio:
Nesse lugar retirado, a pedido do Cardeal de Óstia, dedicou-se a escrever os sermões das festas dos grandes santos e de todos os domingos do ano. Mas sempre saia para pregações, por exemplo, durante a Quaresma, até morrer, por uma hidropisia maligna, na sexta-feira, de 13 de junho de 11231.
Foi tanta a repercussão de sua morte e tantos os milagres, que, onze meses após sua morte, foi canonizado pelo Papa Gregório IX. Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e continua intacta até hoje, numa redoma de vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, onde estão seus restos mortais.
Mais tarde, em 1934, foi declarado Padroeiro de Portugal.
E em 1946, o Papa Pio XII proclamou Santo Antônio ‘Doutor da Igreja’, com o título de ‘Doutor Evangélico’. Santo Antônio não perdeu sua atualidade e é invocado pelo povo cristão, até hoje, para curar doença, achar coisa perdida e ajudar no casamento.

संतो Antônio



Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa.
Contam os livros que o santo nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e recebeu no batismo o nome de Fernando. Ele era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões y Taveira de Azevedo. Sua infância foi tranqüila, sem maiores emoções, até que resolveu optar pelo hábito. A escolha recaiu sobre a ordem de Santo Agostinho.Os primeiros oito anos de vida do jovem frei, passados nas cidades de Lisboa e Coimbra, foram dedicados ao estudo. Nesse período, nada escapou a seus olhos:
desde os tratados teológicos e científicos às Sagradas Escrituras. Sua cultura geral e religiosa era tamanha que alguns dos colegas não hesitavam em chamá-lo de "Arca do Testamento".
Reservado, Fernando preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas. Bem, pelo menos até um grupo de franciscanos cruzar seu caminho. O encontro, por acaso, numa das ruas de Coimbra marcou-o para sempre. Eles eram jovens diferentes, que traziam nos olhos um brilho desconhecido. Seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus e viver entre os sarracenos.
A experiência costumava ser trágica. E daquela vez não foi diferente. Como a maioria dos antecessores, nenhum dos religiosos retornou com vida. Depois de testemunhar a coragem dos jovens frades, Fernando decidiu entrar para a Ordem Franciscana e adotar o nome de Antônio, numa homenagem à Santo Antão. Disposto a se tornar um mártir, ele partiu para o Marrocos, mas logo após aportar no continente africano, Antônio contraiu uma febre, ficou tão doente que foi obrigado à voltar para a casa. Mais uma vez, os céus lhe reservava novas surpresas. Uma forte tempestade obrigou seu barco a aportar na Sicília, no sul da Itália. Aos poucos, recuperou a saúde e concebeu um novo plano: decidiu participar da assembléia geral da ordem em Assis, em 1221, e deste modo conheceu São Francisco pessoalmente.
É difícil imaginar a emoção de Santo Antônio ao encontrar seu mestre e inspirador, um homem que falava com os bichos e recebeu as chagas do próprio Cristo. Infelizmente, não há registros deste momento tão particular da história do Cristianismo. Sabe-se apenas que os dois santos se aproximaram mais tarde, quando o frei português começou a realizar as primeiras pregações. E que pregações! Santo Antônio era um orador inspirado. Suas pregações eram tão disputadas que chegavam a alterar a rotina das cidades, provocando o fechamento adiantado dos estabelecimento comerciais.
De pregação em pregação, de povoado em povoado, o santo chegou a Pádua. Lá, converteu um grande número de pessoas com seus atos e suas palavras. Foi para esta cidade que ele pediu que o levassem quando seu estado de saúde piorou, em junho de 1231. Santo Antônio, porém, não resistiu ao esforço e morreu no dia 13, no convento de Santa Maria de Arcella, às portas da cidade que batizou de "casa espiritual". Tinha apenas 36 anos de idade.
O pedido do religioso foi atendido dias depois, com seu enterro na Igreja de Santa Maria Mãe de Deus. Anos depois, seus restos foram transferidos para a enorme basílica, em Pádua. O processo de canonização de frei Antônio encabeça a lista dos mais rápidos de toda a história. Foi aberto meses depois de sua morte, durante o pontificado de Papa Gregório IX, e durou menos de ano.
Graças a sua dedicação aos humildes, Santo Antônio foi eleito pelo povo o protetor dos pobres. Transformou-se num dos filhos mais amados da Igreja, um porto seguro a qual todos – sem exceção – podem recorrer. Uma das tradições mais antigas em sua homenagem é, justamente, a distribuição de pães aos necessitados e àqueles que desejam proteção em suas casas.
Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.
Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria. Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida.
O seu culto, que tem sido ao longo dos séculos objeto de grande devoção popular é difundido por todo o mundo através da missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas).
Santo Antônio torna-se um dos santos de maior devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal.
De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos.
Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

कोर्पुस Christi


O dia de Corpus Christi acontece 60 dias após a Páscoa, que cai sempre numa quinta-feira.É uma data comemorativa criada pelo Papa Urbano V, no ano de 1240.
Maria partiu para visitar Isabel: a primeira procissão do Corpus Christi
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade de Judá. A fórmula "naqueles dias", freqüente em Lucas, é usada aqui para interligar o relato da visita a Isabel com o relato anterior do anúncio do anjo e com o cântico do Magnificat que segue.
Depois de seu consentimento, Maria ficou grávida de Jesus e foi invadida por uma alegria literalmente entranhável. No seu seio começou a crescer, nutrido com seu sangue, o Verbo que assumiu nossa carne. A primeira palavra da saudação do anjo,"Alegra-te!", tornou-se em Maria uma realidade visceral.
Depois de permanecer durante alguns momentos em silêncio, agradecendo e adorando, Maria sentiu a necessidade imperiosa de comunicar sua imensa alegria aos outros.
Aquela que se definiu a si mesma como "a Serva do Senhor" é apresentada como protagonista do relato da visita a Isabel desde o início.
Ela é o sujeito dos quatro verbos dos dois primeiros versículos: "Pôs-se a caminho", "foi com toda pressa", "entrou na casa de Zacarias", "saudou Isabel".
O verbo "pôr-se a caminho" tem em Lucas o significado teológico de disponibilidade e obediência aos planos de Deus.
A prontidão de Maria é ainda mais enfatizada pelo uso da preposição "para" (eis), repetida três vezes nos dois versículos.
A expressão "apressadamente" não quer descrever o estado psicológico de Maria, nem acentuar, primária e diretamente, a presteza externa com que parte.
O que o evangelista quer sublinhar é a atitude interior de fé e de obediência de Maria. Sua "pressa" está dinamizada pelo fervor interior, pela alegria e, sobretudo, pela fé.
Maria parte para as montanhas de Judá, não para verificar o que lhe foi dito pelo anjo, mas movida pelo desejo de ver o que Deus operou em Isabel, para congratular-se com ela, para com ela partilhar a graça que ela própria recebeu e para ajudar sua parenta nos últimos meses da gravidez.
A autocompreensão e a conduta de Maria, "a Serva do Senhor", antecipam a autocompreensão e a prática de Jesus, que veio "não para ser servido, mas para servir".Durante a longa viagem de Nazaré a Ain Karim, Maria recorda as palavras do diálogo com o anjo, "ponderando-as no seu coração".
Toda a sua atenção está voltada para o "Filho do Altíssimo" que carrega no seu seio. Jesus, nosso Salvador, está sendo incessantemente gestado, nutrido e carregado no seio de Maria de Nazaré, uma mulher de nossa raça.
Podemos dizer, portanto, com J. L. Martín Descalzo, que a viagem de Maria de Nazaré até as montanhas da Judéia foi "a primeira procissão do Corpus Christi".
O corpo da Virgem de Nazaré foi o ostensório vivo que carregou pela primeira vez o corpo de Cristo, ostensório mais precioso que todos os que serão feitos, de ouro e de pedras preciosas, pelos mais famosos ourives ao longo dos séculos.
Reflitamos sobre nós mesmos. Se realmente acreditarmos que Jesus - agora já ressuscitado - está dentro de nós, nossa atenção estará, como esteve a de Maria, centrada nele; ele será nosso tesouro e nós seremos seus portadores. À medida, porém, em que, como Maria, fizermos a experiência de ter sido agraciados por Deus, não ficaremos fechados em nós mesmos, mas sairemos para proclamar as maravilhas que Deus operou em nós.
Iremos ao encontro dos outros para partilhar com eles nossa alegria e para nos alegrar com as bênçãos que eles receberam. Em outras palavras, quem experimentou a presença do Salvador, não o guarda só para si; leva-o aos que estão longe, leva-o aos que estão esperando por ele, mesmo que o caminho seja longo e ainda que seja necessário enfrentar toda sorte de dificuldades e obstáculos.
Este texto foi extraído do Livro "Assumiu a nossa Carne e acampou entre nós", do Pe Álvaro Barreiro






terça-feira, 9 de junho de 2009

A lenda da fogueira de São João


Era naquele tempo em que não havia correio público nem telégrafo.
Nossa Senhora fôra visitar sua prima Santa Isabel que esperava o nascimento de um filho.
Demorou-se lá ajudando-a, mas como não pode mais esperar mais tempo, voltou para casa, em Nazaré.
Entretanto, Santa Isabel e Zacarias, seu marido, prometeram que avisariam do nascimento de São João Batista. Mas como?
Levantariam um mastro na porta de sua casa e acenderiam uma fogueira para iluminar o mastro.
Quantas e quantas noites Nossa Senhora se demorava em olhar para a cidade de Judá, procurando o sinal combinado, até que, um dia de junho, dia 24, percebeu o mastro iluminado pela fogueira.
Sentiu grande alegria e partiu logo.
Levava de presente para o menino uma capelinha tecida por ela mesma, e umas palhinhas secas e perfumadas para a sua caminha.
A noite estava escura e o caminho era iluminado por chumaço acesas que atiravam ora aqui, ora ali, até a casinha de Isabel e Zacarias, Mas, com poucas horas de nascimento, pelas montanhas e pelos vales da Judéia já se contavam maravilhas do menino, que por indicação do anjo Gabriel, se chamava João.
O povo oprimido, esperando do céu o alívio, sentiu que Deus o visitava com o nascimento daquela criança. Sentiu-se renovada pela esperança de uma vida melhor.
Hoje, o mastro de São João, que levantam ao pé da fogueira, significa que as divinas promessas de salvação e de vida eterna continuam vivas no coração dos homens.


SÃO JOÃO: O GRANDE PROFETA – DIA 24 DE JUNHO


João Batista era primo de Jesus e segundo o Evangelho de São Mateus, seis meses mais velho que ele. Sua mãe Isabel, era prima de Maria. As escrituras apontam João Batista como grande profeta. Ainda no ventre da mãe, agitou-se ao sentir a presença de Maria, que também esperava Jesus. Os pais viram nisso uma manifestação de santidade. João, onde ao crescer, tornou-se pregador no Rio Jordão, onde batizava os convertidos. Recebeu a bênção de batizar o próprio Jesus Cristo. As autoridades da época consideraram-no um inimigo. Herodíades, amante do rei Herodes, pediu sua cabeça num prato, desejo que foi prontamente atendido. São João é mostrado sempre ao lado de um cordeiro, simbolizando Jesus, cordeiro de Deus.


Simpatias para São João
Saber se vai ficar pra titia: Pegue 2 agulhas na noite de São João e coloque-as dentro de uma bacia com água ao luar. Se elas ficarem juntas, é sinal de que se casará, se não, significa que vai ficar solteira.
Ganhar dinheiro: Faça esta simpatia na noite do dia 23 de junho. Pegue uma cédula(quanto maior o valor, melhor) à meia-noite e coloque-a na janela para tomar sereno. Ponha um peso em cima para não voar, na manhã seguinte, dobre-a e guarde dentro da sua carteira. Você não deve gastar essa nota.

PROJETO: ARRAIÁ JUNINO

JUSTIFICATIVA:
O mês de junho chegou! Com muita alegria é tempo de trabalharmos e festejarmos com atividades referentes ao tema compreendendo tudo que identifica a tradição. As festas juninas são comemoradas nos quatro cantos do Brasil e ganham uma grande expressão, alegra todo o povo da região e representa um momento importante para a comunidade escolar, é festejado com danças, comidas típicas, vestuário, atividade que são vistas por todos como uma atividade lúdica, teatral e festiva que torna em sua essência expressão dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
OBJETIVOS:
- Estimular e valorizar a cultura popular das festas juninas;
- Identificar símbolos que caracterizam a temática;
- Desenvolver atividades enriquecedoras descobrindo o sentido verdadeiro da festa.

DESENVOLVIMENTO:
. Textos informativos, conhecer a vida dos santos padroeiros desta festa, superstições em torno do assunto, brincadeiras preferidas, danças, vestimentas, pesquisas, músicas, desenhos, produção textual.

INCENTIVAÇÃO:
. Ornamentação da sala de aula com mural sugestivo, exposição dos trabalhos.

APROFUNDAMENTO DO TEMA:
LC 3,4-7 (sobre João Batista)
LC 1,57-66 (quem são os pais de João Batista)
LC 1,67-79 (o que disse Zacarias quando São João nasceu)
MT 3,4/11,7-11/3,7-12/14,3-9/3,13.
História da Festa Junina e tradiçõesOrigem da festa junina, história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses, dança da quadrilha, influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, as festas no Nordeste, dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, as simpatias de casamento e crendices populares, músicas típicas da época, os balões
Origem da Festa Junina Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. Festas Juninas no Nordeste Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Comidas típicas Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Tradições As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.