sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Projeto Árvore da Leitura

SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR – CODESE
SUBCOORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL – SUEF
PROJETO MEDIADORES DE LEITURA – ANOS INICIAIS
ESCOLA ESTADUAL MACHADO DE ASSIS – ESCOLA ESTADUAL PADRE JOÃO MARIA
JARDIM DE PIRANHAS – RN
PROJETO
ÁRVORE DA LEITURA


“Com carinho e com estímulos
ao imaginário e com a
valorização dos estudos, do
crescimento intelectual e
afetivo, conseguiremos criar
crianças mais felizes”.
Elias José



Jardim de Piranhas/RN
Outubro/2011





PROJETO


ÁRVORE DA LEITURA




A EDUCAÇÃO DO SER POÉTICO

“Por que motivo as crianças
de modo geral são poetas e com o tempo,
deixa de sê-lo?
Será a poesia um estado de infância
relacionada com a necessidade de jogo,
a ausência de conhecimento livresco,
a despreocupação com os mandamentos
práticos de viver,
estado de pureza da mente?
Mas se o adulto, na maioria dos casos,
perde essa comunhão com a poesia,
não estará na escola … o elemento corrosivo
do instinto poético da infância,
que vai fornecendo … até desaparecer no homem
supostamente preparado para a vida?
Receio que sim.
A escola enche o menino de matemática,
de geografia, de linguagem,
sem fazê-lo através da poesia da matemática,
poesia da geografia, poesia da linguagem.
A escola não repara em seu ser poético,
não o entende em sua capacidade
de viver poeticamente
o conhecimento do mundo”.

Carlos Drummond de Andrade































APRESENTAÇÃO

“As coisas estão no mundo, só que eu
preciso aprender”...
(Paulinho da Viola)

A leitura é um dos pilares do processo educacional, e iniciativas de incentivos são fundamentais nesse processo de formação das crianças e jovens; visando aperfeiçoar, valorizar e incentivar o gosto pela leitura, o projeto será o fio condutor na construção do pensamento lógico, possibilitando a capacidade do aluno em desenvolver o senso crítico, a visão do mundo, de si mesmo.
Em 2009 foi sancionada a lei de nº. 9.169/2009, que dispõe sobre a criação da política estadual de promoção da leitura literária nas escolas públicas do Rio Grande do Norte. O Projeto Mediadores de Leitura, no entanto, antecede a lei e vem sendo desenvolvido, através da SUEF-Subcoordenadoria do Ensino Fundamental desde de 2007 uma proposta de leitura nas 16 Diretorias Regionais de Educação – DIRED, envolvendo 338 escolas, 1932 professores e 53.000 alunos, 55 formadores das Dired e 08 técnicos pedagógicos da SUEF.
É lamentável que, a literatura como arte feita de palavras, com seu valor estético,cultural e humano tenha que chegar às escolas por força de uma lei, sobretudo, em um estado, cujo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) encontra-se entre os mais baixos do País.
O Projeto Árvore da Leitura foi elaborado com o intuito de fazer parceria com o Projeto Mediadores de Leitura, pois juntos oportunizarão o ambiente prazeroso para que as crianças possam vivenciar ao ar livre, diferentes manifestações literárias, diferentes tipos de ideias e conhecimentos, proporcionando-lhes prazer na medida em que eles sintam a leitura como fonte de prazer e entretenimento.





























JUSTIFICATIVA

“O livro é aquele brinquedo, por incrível
que pareça que, entre um mistério e um
segredo, põe ideias na cabeça”.
(Maria Dinorah)

Sabemos que o sucesso da Educação tem seu princípio no ato de ler. A fome pela leitura, por sua vez, não se origina da imposição advinda da escola, através de seus professores, pedagogos, gestores e demais funcionários, nem de seus familiares, que no caso da grande maioria dos alunos em questão, são pessoas que não obtiveram gosto pela leitura, por não terem compreendido a importância da mesma para a tão sonhada emancipação social.
Portanto, a paixão pela leitura se desenvolve a partir do momento em que o sujeito internaliza que é preciso ler (no sentido mais amplo do ato de ler) para conhecer a organização das micros e macros sociedades dos seus deveres através da leitura dos livros e dos fatos que acontecem historicamente.
A dificuldade na leitura é triste realidade que atinge a grande maioria das escolas públicas. Todavia, diante de tamanho déficit na aprendizagem, temos que buscar estratégias para tentar transpor as barreiras que foram colocadas ao longo da história, e que dificultam o bom desenvolvimento das atividades educativas.
Pensando assim, tomamos a iniciativa de realizar o Projeto Árvore da Leitura, pois sabemos que a leitura é um dos pilares do processo educacional, e iniciativas de incentivo são fundamentais neste processo de formação das crianças e jovens.































OBJETIVOS


GERAL:


Fomentar nos alunos o desejo de ler, e assim adquirirem o hábito da leitura, para que possamos atender as necessidades básicas dos alunos, afim de que possam continuar a vida escolar com os pré-requisitos básicos.










ESPECÍFICOS:

Estimular o gosto pela leitura de literatura, com vistas à formação de crianças leitoras capazes de apreciar o texto literário, desfrutando da sua função estética, desenvolvendo e aprimorando as competências relativas à leitura e a escrita;
Ampliar o repertório literário;
Construir maior conhecimento sobre diferentes gêneros literários;
Compartilhar experiências leitoras;
Proporcionar situações de leitura compartilhada.
























METODOLOGIA/DESENVOLVIMENTO

“A criança que lê ou ouve história,
desenvolve uma imaginação incrível e
quando incentivada é capaz de criar,
opinar e nos surpreender com sua
inteligência”.

(Autor desconhecido)




Os alunos irão escolher uma árvore no pátio da escola, que será batizada como “Árvore da Leitura”, onde o professor juntamente com seus alunos, uma vez por semana, levará a Mala de Leitura para esse ambiente e fará um momento especial de leitura.
Neste espaço, o aluno terá acesso a vários gêneros textuais, e assim, possibilitar a criatividade que esses alunos e professores preferirem neste espaço prazeroso.



































AVALIAÇÃO





Ocorrerá durante todo o processo, a partir da postura do aluno quanto à aproximação com os livros, o gosto pela leitura, como também na observação direta das atitudes do aluno-leitor no seu cotidiano, e da avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno, no dia a dia.











































REFERÊNCIAS


BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília: MEC/SEF, 1997.

FERREIRA, Emília. Reflexões sobre alfabetização: tradução Horácio Gonzáles. São Paulo.
Cortez, 1995.

GERALDI, João Wanderley (Org.) O texto na sala de aula. São Paulo. Ática, 2000. pp 136.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo. Ática, 1999. pp.95.